sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Carta

CARTA

Hoje escrevo como despedida,
Como um perfume que passa.
Vivi inúmeros amores
Inúmeras angustias.

Cansei de passar noites acordado,
Casei de sorrir.
O meu legado
Alguns poemas e um sorriso.

Minha luta chega ao fim
Como o sangue em minhas veias.
Minha fome por justiça
Vai continuar.

15/05/2008
Phelipe Bezerra Braga

Continuo

CONTINUO

Morro todos os dias,
E no amanhecer seguinte
Nasce um menino.

Com um sorriso sincero,
Um coração vermelho
Cheiro de amor.

Um pequeno sonhador,
Um poeta,
Um lutador
Nasce todos os dias.

11/05/2008
Phelipe Bezerra Braga

Revolucionário

REVOLUCIONÁRIO

Um homem novo
Nasce ao ver
O choro de uma mulher.

E se apaixona
Todos os dias
Pela luta revolucionaria.

Anda armado,
Com palavras
E rosas.

Em seu caminho,
Distribui sorrisos.
O mundo vai mudar.

10/05/2008
Phelipe Bezerra Braga

Telefonema

TELEFONEMA

Às vezes me pego
Sozinho pensando
No sentido da vida.
Espero um telefonema
Que teima em não tocar.
E quando toca
Não consigo falar.

Para onde vou
E o mais importante
Com quem irei,
Não quero continuar só.

08/06/2008
Phelipe Bezerra Braga

sábado, 17 de janeiro de 2009

Inspiração

INSPIRAÇÃO

As estrelas brilham
Mesmo sendo ofuscadas
Pelo teu sorriso.

A lua se enche de ciúmes
Da beleza de teus olhos.

O vento que percorre
Teu corpo
Só quer sentir
A delicadeza de tua pele.

E inspira
Um pequeno menino
A aventurar-se em versos.

08/06/2008
Phelipe Bezerra Braga

No Caminho

NO CAMINHO

Não vou parar de sonhar,
Quero fazer o meu destino
Quero seguir o meu caminho.

Tuas palavras
Não vão parar
Um menino sonhador.

Não irei cruzar os braços
Enquanto o mundo se destrói.

Tuas palavras
Não me chateiam,
Elas me instigam.

Não deixarei
De ser um sonhador
De lutar por um novo mundo.

05/05/2008
Phelipe Bezerra Braga

Um Homem Novo

UM HOMEM NOVO

Existe um homem
Simples e sincero
Que sorri.

Um homem,
Um menino
Que sonha.

Um poeta
Que vai luta
Para mudar o mundo.

Um homem novo
Nasce a cada dia,
Para te fazer sorrir.

05/05/2008
Phelipe Bezerra Braga

Pressão

PRESSÃO

Como podem
Querer a minha paixão,
Minha luta.

Como podem
Quere tirar o meu sorriso
O brilho dos meus olhos.

Como podem
Querer minha liberdade
Em troca de dinheiro.

Como podem!
Eles não podem
Controlar o meu caminho.

05/05/2008
Phelipe Bezerra Braga

Por quê?

POR QUÊ?

Em meu país
Pessoas morrem
Em troca de terras.

Crianças morrem
Em troca de prazer.

Meninos morrem
Em troca de pó.

Mulheres morrem
Em troca de honra.

Sonho com outra realidade,
Vivo para lutar
Luto pra viver.

03/05/2008
Phelipe Bezerra Braga

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Canal

CANAL

O rio granjeiro
Não é mais o mesmo,
Mudou de cor
Está escuro
Está vermelho.

A cidade
Sangra
E ninguém
Quer ver.

Viram o rosto
Tapam o nariz
Ignoram
O que fizeram.

10/05/2008
Phelipe Bezerra Braga

Um Céu

UM CÉU

Ficamos juntos
Por quatro noites
E um dia.

Abençoados pela lua
Vigiados pelas estrelas,
Acolhidos pelo vento
Aquecidos pelos beijos.

Quatro luas e um sol,
Milhares de estrelas
E beijos,
Que não me deixam.

Não estou triste
Não tesou feliz,
Estou poeta.

28/04/2008
Phelipe Bezerra Braga

Ela

ELA

Ela é uma menina
Decidida
E mergulhada me dúvidas
E pequenas aflições.

Ela é tão simples
Que se torna bela.
E vem com um sorriso
Infantil.

Ela é uma menina
Que arranca sorrisos
E suspiros.

Ela é tão simples
Que é impossível
Não amá-la.

24/04/2008
Phelipe Bezerra Braga

*Este foi dedicado a minha irmã Daniella.

Dia à Dia

DIA A DIA

Todos os dias
Escrevo um poema,
Em um ano
Estarei com um livro.

Quantas noites
Vaguei pela rua
Andei por bares
E cafés.

Perdi-me
Em centenas de beijos
Iluminados pela lua.

E sempre
Acabo sozinho
Com um lápis na mão.

Todos os dias,
Penso como seria
Se estivéssemos juntos.

23/04/2008
Phelipe Bezerra Braga

Máscara

MÁSCARA

Escondo-me
Atrás de uma máscara,
Protejo-me do mundo
Mostrando-me perfeito.

Enfrento os problemas alheios
Para não encarar os meus,
No fundo choro pelo mundo
Para não chorar por mim.

Enquanto caminho
Vejo a grandiosidade do mundo
E minha pequenez.

Enquanto durmo
Vejo a realidade do mundo
E sonho com algo diferente.

23/04/2008
Phelipe Bezerra Braga

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Soneto do Amor

SONETO DO AMOR

Quero sofrer
Essa dor do amor.
Mas não me pergunte
O porquê.

Vou me entregar
Aos poucos ao amor
Sentir cada momento
Cada sentimento.

Tudo tão abstrato
E ao mesmo tempo
Tão essencialmente real.

O amor
Faz sangrar lágrimas
Que alimentam meu sorriso.

22/04/2008
Phelipe Bezerra Braga

Relatividade

RELATIVIDADE

Tudo é relativo,
Corpos diferentes se atraem?
Dois triângulos,
Podem formar um circulo?

E o tempo que voa
Quando estou contigo,
Se arrastando
Quando estou só.

E como
Algo tão pequeno e simples
Torna-se tão envolvente e complexo.

Tento calcular
As batidas do meu coração
Mas teus olhos me distraem.

E por que
Só temos 23 letras?

21/04/2008
Phelipe Bezerra Braga

Algo Racional

ALGO RACIONAL

No fundo,
Os racionais têm razão,
O sentimento
Deve ser deixado de lado.

A beleza do sorriso
Estraga tudo.
O sonho
Apenas nos engana.

Aquela vontade de gritar
O nome de alguém
De abraçá-la
De sentir seu perfume.

É perca de tempo,
Não vale a pena
Se entregar a felicidade
E correr riscos.

Não vale a pena
Sentir o beijo
Da pessoa amada
Que é passageiro.

Não vale a pena
Correr na chuva
Feito criança
Só para se molhar.

Os racionais
Estão certos
Não vale a pena amar.
Se sentir amado.
20/04/2008
Phelipe Bezerra Braga

Queria Verbo

QUERIA VERBO

Queria te ver
Sob o brilho das estrelas
Ao som de um violão.

Queria voar
Para teus braços
Sentir-te em minha boca.

Queria ser o vento
Que espalha teu perfume,
Queria esta perto.

Queria me ver
Em teus olhos,
E te fazer sorrir.

15/04/2008
Phelipe Bezerra Braga

Quixadá

QUIXÁDA

O sonho acabou,
Acordo-me na madrugada.
Olho a cidade pela janela
Que dorme no silêncio.

O sol nasce ais poucos
A névoa vai sumindo.
Meu corpo quente
Sente o frio do amanhecer.

Lembro da tua pele quente
Do som de tua voz
De teus olhos.

17/04/2008
Phelipe Bezerra Braga