domingo, 26 de abril de 2009

Carta nunca entregue

CARTA NUNCA ENTREGUE

Poderia escrever
Milhares de poemas
Cantando a tua beleza.

Minhas noites
Iria me dedicar
A escrever cartas
Sobre o meu amor.

Nas manhãs
Pensaria em ti,
Em teu sorriso.

Seria teu
Se quisesses.

Phelipe Bezerra Braga

Mais uma

MAIS UMA

Ontem
Foi um prazer conhecê-la,
Mas hoje estou vazio,

Superficial
Como o batom
Que tirei de teus lábios.
Profundamente triste
Como teus olhos
Quando me despedi.

Phelipe Bezerra Braga

Dificuldades?

DIFICULDADES?

Não é difícil encontrar alguém
Que nos faça sorrir.
Que nos alegre e nos faça cantar
No meio da multidão.

O difícil é manter-la
Ao nosso lado
Quanto mais precisamos,
Em nosso egoísmo.

É difícil
Fazer alguém sorrir
Todos os dias.

É difícil
Compartilhar o amor.

Phelipe Bezerra Braga

Solidão fria...

SOLIDÃO FRIA DE JULHO
Alguém bem que poderia me abraçar agora,
Vou esperar mais um pouco
Pelo carinho hoje me negado.

Alguém bem que poderia falar comigo agora,
Tudo aquilo que eu já disse
E sempre sonhei em escutar de tua boca.

Phelipe Bezerra Braga

Escudo de Fé

ESCUDO DE FÉ

Se proteges do mundo,
Do amor
Com um escudo de fé.

Mas sorri
Com meus poemas,
Que cantam tua beleza.

Tua pele morena
Salgada como o mar,
Teus lábios doces
Como as nuvens.

A lembrança de teu perfume
Ainda me faz sorrir.
Hoje sou teu.

Phelipe Bezerra Braga

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Um pedido

UM PEDIDO

O dia amanhece
Tímido e frio.
O sol
Esquenta tua pele.

Meus olhos
Observam-te,
A procura de um sorriso.

O vento leve
Traz teu perfume,
Traz-me um poema,
Uma nova paixão.

Que o vento leve
Minha tristeza.
E me deixe
Acordar feliz.

Phelipe Bezerra Braga

Dança

DANÇA

Sempre quis dançar
Ao som dos pássaros
No amanhecer.

Perdendo-me contigo
Em um jardim
Sob o sol.

Com a benção do luar
Ficaremos aos beijos,
Enquanto minhas mãos
Dançam em teu corpo.

Um dia intenso,
Como os passos
De uma dança
Que nunca acaba.

Phelipe Bezerra Braga

Não posso

NÃO POSSO

Não posso ficar
Ao ver teu sorriso,
Não posso sair
Sob teu olhar.

Não posso falar
Tudo o que sinto.
Não posso cantar
Tudo que quero.

Não posso me sentir
Tão solitário
Com tantos poemas.

Não posso
Parar de pensar
Em nossos luares.

Phelipe Bezerra Braga

Noite Veloz

NOITE VELOZ

Dancei com inúmeras mulheres
Tão belas quanto
Um céu estrelado,
Arranquei inúmeros sorrisos.

Senti-me fazio
Ciente de minha incompletude.
Meus olhos
Procuram alguém invisível.

A noite passageira
Voou de meus braços
E passou rápida.

Phelipe Bezerra Braga

Posso te levar

POSSO TE LEVAR

Segure em minha mão,
Deixe-me lhe mostrar outro mundo,
Apaixonante como o luar,
Livre como pensamentos.

A felicidade não cabe,
Em um sorriso.
Nem o amor cabe,
Em um único beijo.

Um mundo sem medo,
Sincero e de sonhos.

Um mundo,
Na palma da mão.

Phelipe Bezerra Braga

Ao Amanhecer

AO AMANHECER

Acordo e logo penso em ti,
Em teus lábios
Em teu sorriso.

Egoísta
Quero-te por inteira
Em minhas horas vazias.

Por que não me respondes
E vem caminhar comigo
Sob o céu estrelado.

Ao amanhecer
Espero-te
Com meu sorriso.

Phelipe Bezerra Braga

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Por do sol

POR DO SOL

O por do sol
Sangra o céu.
Entrego-me aos poucos
A beleza do luar.

Caminho poeta,
O sol deixa o céu
Educadamente
Para as estrelas.

O corpo
Ainda aquecido
Com o calor do sol.

Enfrento solitário
O frio noturno.

Phelipe Bezerra Braga

Entrego-me

ENTREGO-ME

Entreguei-me cem vezes ao amor,
Cem vezes sofri por amor
E cem vezes me entregarei
Se preciso for.

Não sonho mais com o futuro,
Sonho com o agora
Sonho acordado
Definitivamente sou um sonhador.

Não durmo bem à noite
Tenho pesadelos,
Acordo com lágrimas nos olhos,
Enxugo-as de manhã e vou à luta.

Phelipe Bezerra Braga

Silêncio

SILÊNCIO

Esse teu silêncio
Tua ausência
Entristece-me.

Tudo que falei
Tudo que escrevi,
Em nada te representou.

Não fui odiado,
Muito menos amado,
Fui esquecido.

Fui esquecendo
Quem sou
Quem amei.

Se um dia
Tratei-te mal,
Chorei sozinho
Em silencio.

Phelipe Bezerra Braga

Minha vida

MINHA VIDA

Se alguém me procurar,
Irá me achar com um sorriso.
Mas eu mesmo
Não consigo me encontrar.

Quando me olho no espelho
Não me vejo no reflexo.
O tempo passa
Venho me perdendo aos poucos.

As rosas que planto
Sempre me espinham,
O vermelho das pétalas
Se confundem com meu sangue.

Em minhas caminhadas
Perco-me no vento frio.
A lua que sempre me acompanha
Foge dos meus olhos.

O meu eterno romantismo
Evapora-se
Como meus inúmeros
Amores perdidos.

Minha vida não...
Que vida?


Phelipe Bezerra Braga