quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Versos de um menino insone ou Poesia do Amor

Versos de um menino insone ou Poesia de Amor

Será que ela ta pensando neu,
Que nem eu to em minha cama?
Será que ela já me esqueceu?
Será que ela ainda me ama?

E será que ela vai ser minha?
Ou será que ela só me engana?
Quantos anos será que ela tinha?
Verei ela essa semana?

Ramom Lacerda

De alegria

De Alegria



Hoje quis vê-lo
Mas depois da água
Escrevo
Não há como chamar

Com minha mão
Sei que existe alguém
Do outro lado
Que pode me alcançar

Talvez nem entender
Mas escutar, sentir-me
Apreciar minha dor
E aguardar por um sorriso


R.T.


* Estes versos foram feitos por uma pessoal que estimo muito,
mas, não quer receber o merito de arrancar nossos sorriso
com sua poesia.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Andando

ANDANDO

Andei pela noite
A procura da lua,
De braços abertos
Esperei o vento.

Andei pela rua
A tua procura,
Olhava o céu
Esperando teu sorriso.

O vento me levou a ti
Iluminada pela lua.
Uma menina simples
Que não sai da minha cabeça.

14/04/2008
Phelipe Bezerra Braga

Não quero

NÃO QUERO

Você sempre me pergunta
O que eu quero.
E nunca lhe respondo
Por não saber.

Mas não quero
Passar a noite acordado
Pensando nas pessoas
Que não dormem.

Não quero
Comer
Pensando nas pessoas
Que passam fome.

Não quero
Chorar
Pensando nos olhos
Das crianças mutiladas.

Não quero
Ver esse mundo.

05/04/2008
Phelipe Bezerra Braga

Uma noite

UMA NOITE

A noite vem fria
Quero dormi,
Proteger-me da noite
Que vem triste.

Na madrugada acordo
Com olhos tristes
Vou estudar
No silêncio noturno.

O ruído da tv
Quebra o silêncio,
Minhas mãos tremem
Meus olhos ardem.

05/04/2008
Phelipe Bezerra Braga

Roseira

ROSEIRA

Na comunidade esquecida
As casas aos poucos construídas
Ruas de terra
Luz do luar.

Uma roseira
Cresce naquele solo pobre
Alimentada pelo esgoto
Um antigo rio já esgotado.

As rosas nascem
Do sorriso
E dos olhos
Esperançosos da comunidade.

08/04/2008
Phelipe Bezerra Braga

Sangue

SANGUE

Do sangue derramado das árvores
Fez-se o papel.
Do sangue derramado dos homens
Deu-se valor ao papel.

Quantas árvores,
Quantos homens
Ainda veremos morrer
Apenas por um papel.

10/04/2008
Phelipe Bezerra Braga

Mordida

MORDIDA

Ninguém sabe
O quanto doeu.
Ver o teu sorriso
Direcionado a outrem.

O quanto quis gritar
Ao te ver
Nos braços alheios.

E você queria isso
Queria-me ver sofrer,
Queria que eu te ódia-se.

Mas continuo
Querendo ver o teu sorriso,
Ainda continuo
Sonhando com teus abraços.

07/04/2008
Phelipe Bezerra Braga

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Moreninha

MORENINHA

Quero sentir
A delicadeza de teus lábios
Que me envolvem
Com teu sorriso.

Tua pele macia
Teus cabelos negros
Deixam meus olhos fixos.

Quero ouvir
Tua voz ao acordar
Sentir o teu perfume.

Quero-te assim morena
Parada no tempo
Com a beleza da noite.

06/04/2008
Phelipe Bezerra Braga

A flor e a menina

A FLOR E A MENINA

A pequena flor laranja
Enfeitou-se com a menina
Que sorria com lábios serrados.

A pequena menina
Trouxe a beleza ingênua
Para a pequena flor.

Seus olhos
Deram brilho a flor.
Seu perfume
Encantou-me.

06/04/2008
Phelipe Bezerra Braga

Um menino

UM MENINO

Nunca fui poeta
Sou um menino
Medroso
Que escreve.

Escreve por temer fala,
Sonho como todo menino
Que se entrega
As aventuras.

Um menino
Que se perde
Em meio aos olhares.

Um menino
Que sorri.

04/04/2008
Phelipe Bezerra Braga

Lágrimas

LÁGRIMAS

Estou chorando
Angustiado,
As lágrimas quentes
Descem em meu rosto.

Minhas lágrimas
Tocam o papel
Como a chuva
Que toca o sertão.

O ar quente
Envolve-me
Enquanto espero teu abraço.

Meus lábios
Secos aguardam
Teus beijos.

29/04/2008
Phelipe Bezerra Braga

Medo de Amar

MEDO DE AMAR

Porque você tem medo
De se apaixonar.
Tem medo de sorrir
De querer amar.

Não sou perfeito
Mas posso tentar.
Só quero
Fazer-te feliz.

Porque mentir
Se teus lábios
Me querem.

Se deixe sentir
Esse vazio
Que nos completa.

28/04/2008
Phelipe Bezerra Braga

Caminhada

CAMINHADA

Caminho pela rua
Cheia de rostos desconhecidos,
Preciso falar com alguém
Ninguém me responde.

As pessoas passam apressadas,
O tempo delas é diferente do meu.
Escuto meu nome distante
Ninguém me chama.

Solitário
Em meio à multidão,
Só me resta
Sorrir.

04/04/2008
Phelipe Bezerra Braga

Desabafo

DESABAFO

De que adianta meus poemas
Guardados na agenda
Sem recitá-los
A você.

Assim vou te perdendo
Aos poucos
E o meu sorriso
Transforma-se em lágrimas.

Mas teu sorriso
Me cativa
Teus olhos
Me inspiram.

31/03/2008
Phelipe Bezerra Braga

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Desabafo

DESABAFO

De que adianta meus poemas
Guardados na agenda
Sem recitá-los
A você.

Assim vou te perdendo
Aos poucos
E o meu sorriso
Transforma-se em lágrimas.

Mas teu sorriso
Me cativa
Teus olhos
Me inspiram.

31/03/2008
Phelipe Bezerra Braga

A Paixão

A PAIXÃO

Acredito que a paixão é passageira
Assim como a lua na noite.
Mas não tenho culpa
De me apaixonar todos os dias por você,
Ma apaixonar todas as vezes que trocamos olhares,
Sempre que vejo o teu sorriso.

E assim vou vivendo minhas paixões
Entregando-me aos poemas,
Entregando-me a seus beijos.

17/03/2008
Phelipe Bezerra Braga

24 de Março

24 DE MARÇO

Hoje vi o sorriso sincero de duas crianças,
Os olhos dos pequenos meninos brilharam,
Ao encontrar uma pequena maçã,
Dentro de uma lata de lixo.
Guerreiros urbanos que lutam para sobreviver.

24/03/2008
Phelipe Bezerra Braga

Temor

TEMOR

Temo
Ser hipnotizado pelos teus olhos
Ser envolvido por tuas mãos
Ser encantado por teus lábios.

Temo
Não colher a rosa mais bela
Não consegui escrever um poema
Não ser apaixonante como você.

Temo
Que o meu amor
Não seja o bastante,
Para ti.

24/03/2008
Phelipe Bezerra Braga

Iguais

IGUAIS

Temos várias cores

E pessoas cegas.

Temos belíssimas músicas

E pessoas surdas.

Temos um mundo rico

E pessoas pobres.

Temos todas as diferenças

E ainda somos iguais.

23/03/2008

Phelipe Bezerra Braga

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Dever

DEVER

Deve-se sair à noite
Para conversar com os amigos
Relembrar as alegrias
E esquecer as tristezas.

Deve-se sair à noite
Para encontrar uma mulher
Que lhe dê um sorriso
E lhe estenda a mão.

Deve-se sair à noite
Para beber
A bebida amarga
Que lhe faz sorrir.

Deve-se sair à noite
Para observa o luar
E se entregar ao infinito.
Deve-se sair à noite.

20/03/2008
Phelipe Bezerra Braga

A Volta

A VOLTA...

A minha insônia voltou,
E com ela um amor perdido
Que ainda está vivo.

O brilho das estrelas
Clareia teu rosto
Em meus pensamentos.

Uma parte de mim
Quer dormi,
A outra quer pensar em você.

20/05/2008
Phelipe Bezerra Braga

O Lápis e o Poeta

O LÁPIS E O POETA

Estamos sós
Sem ninguém
Para nos incomodar
Para dizer o que fazer.


Estamos sozinhos
Sem ninguém
Para nos dar boa noite
Para nos beijar.

Estamos sós
Entre sorrisos
E lágrimas,
Esperando alguém.

13/03/2008
Phelipe Bezerra Braga

12 de Maio

12 DE MAIO

O trovão corta o silêncio da noite
As pessoas se apressam,
A tempestade começa em pequenos pingos,
O vento frio corta nosso corpo como uma faca.

No escuro os relâmpagos
Deixam-me escrever.
Penso em um chá quente
No calor do corpo de uma mulher.

A luz volta aos poucos
A chuva chega ao fim,
E com ela a minha poesia.

12/03/2008
Phelipe Bezerra Braga

Amará

AMARÁ

Sinto-me bem
Perto de ti,
Não só pelo teu perfume
Mas pelo teu ar, teu olhar.

Ficando em minha cabeça
Como um nome riscado na pele.
Agora tu sorris um sorriso sincero
O mais belo entre tantos.

Que o teu sorriso
Seja meu,
E meus lábios
Sejam teus.

29/02/2008
Phelipe Bezerra Braga

O Poeta e o Amante

O POETA E O AMANTE

Está feliz ao lado dela
E de repente mudou
Ficou frio, triste,
Onde estão teus versos.

Amigo amante vá em frente
Conte-me tudo o que sente
Para onde foi tua alegria?
Onde esta o brilho do teu olhar?

Amigo poeta não sou mais o mesmo
Descobri-me frágil e infantil,
Meus sonhos se foram,
Estou perdido.

Amigo amante pare com isso
Não toque sua gaita triste,
Volte a sorrir,
Volte a amar.

13/02/2008
Phelipe Bezerra Braga