terça-feira, 28 de outubro de 2008

Tristeza Passageira


TRISTEZA PASSAGEIRA,

Às vezes me entristeço,
Falta-me um sorriso,
Um olhar,
Faltam-me teus beijos.

E me alegro,
Quando tu me vens,
A cabeça como um sonho,
Com teu sorriso singelo.

Sorrio sozinho,
Canto sozinho,
Enquanto espero,
A tua chegada.

Phelipe Bezerra Braga

X!

“X” !

As fotos estão ali
Me observando
Sentenciando

Parece querer dizer algo
A imagem enquadrada
Afastada pelo passado

Mesmo assim está presente
Revelando um eu ausente
Mostrando-me quem?
Eu era

Todas têm sorrisos
Todas têm alegrias
Todas parecem borradas de amarelo
Eu era tão feliz assim?!

Ramon Lacerda

366 Dias


366 DIAS

Hoje completou um ano,
Prefiro comemorar amanhã,
Um ano e um dia.

Uma semana a mais,
Uma semana a menos,
Não importa,
Eu sobrevivi.

Sobrevivi,
Entre os belos sorrisos,
E os olhares invejosos.
Um ano de aventura.

Um ano onde aprendi,
Que um sorriso,
Abre portas,
E um poema corações.

Phelipe Bezerra Braga

Céu Cinza


Céu Cinza

A ponta do cigarro
Aponta o céu
Tentando queimar uma estrela

De chamas vestido
Pensei ter avistado
Um astro chamando
Caindo

Da palma de minha mão
A verdade escorreu

Uma fagulha perdida
Penetrou minha pupila
Cegando-me de escuridão


Ramon Lacerda

sábado, 25 de outubro de 2008

Espelho

ESPELHO

Meu sorriso...
Esta em teus lábios.
Minhas lágrimas...
Em teus olhos.
Meus braços...
Controlados pelos teus.
Meu coração...
Em tuas mãos.
E o meu pensamento...
É só teu.

Phelipe Bezerra Braga

PS.: Esse poema foi feito e montado no espelho de um banheiro,
pintado com Baton. Só pra dar uma sensação mais intima com o leitor.

Turdus rufiventris

Ave, por que tu sobes
Em teu vôo calmo
Toda vez que eu ando
Tentando pisar
No mais seco solo
Com solas mais nobres
Tu me redescobres,
Volta a decolar

Esse vôo leve
Não espera ainda
Que o que ele pensa
Ser, de todo, igual
Se revele, em breve,
Solidão mais linda
Tendo o que se inventa
Sobre o natural

Mal não faz algum
Resto de querer
Bem devia ser
Tido como a flor
Nasce do cantar
Fica até o fim
Ri, a madrugar
Volta aqui pra mim
Ave, não se vá

Só quero o meu bem
Só quero o teu bem

Fique,
Cante em paz
Olhe o céu,
Olha essa cena!
Quietinho, rapaz
Fica assim,
Pois é o fim
Deste poema

Gabryella Ruiz

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Avós

AVOS

È um José como todos os outros.
E com os olhos azuis.
Para alguns um homem encantador,
Para mim encantado.

E esse José encantando,
Encantou-se por uma Izaura,
A mais livre e guerreira entre elas.
Um casal como todos

Eternos para a família,
Eternos por seu amor,
Eternizados por um poema.

10/02/2008
Phelipe Bezerra Braga

PS.: Esta também é uma singela homenagem ao meu Avô José.

Tic...

Tic...

Naquelas fases
Em que a vida empaca
E você sente
Que o tempo para

Você olha para o relógio
O ponteiro é uma faca
Cortando seus minutos
A cada segundo

E o dia
Não passa
O dia é madrugada
A melhor hora dos insones

A escuridão te protege
Você se sente único
Querendo acabar com tudo que resta
Querendo que o mundo se torne um nada

Ramon Lacerda

Aniversário

ANIVERSÁRIO

Todas as manhãs,
Acordo um dia mais velho.
E em uma simples manhã,
Acordo um ano mais velho.

Não que tenha perdido,
A minha juventude,
Muito menos ganho,
O peso da idade.

Apenas estou um ano mais velho,
Os cabelos brancos hão de aparecer,
As doenças serão ainda mais intensas,
E os amores mais distantes.

Os sonhos serão esquecidos,
A realidade imposta aceita.
Em uma manhã,
Acordaremos todos diferentes.

21/09/2008
Phelipe Bezerra Braga

CApitães de Areia e do Cais

Capitães da areia e do cais

Surgem vários pequenos
Das favelas, das mansões
O que se pode perceber
São várias deturpações

Pois bem, o primeiro da favela
É tão criança quanto o da mansão
Mas no mundo todos vivem
Na harmonia desarmônica
Que é a grande exploração

No meio disso tudo surge
A ideologia da inversão
De mostrar que o lixo é o pobre
E o pobre o ladrão
Mas sem mostrar quem joga o lixo
É fácil dizer quem é sujo
E também quem é vilão

Contudo a burrice prospera
Do lado “alto” da população
Pois o mesmo rico que cria o larapio
É o que sofre com a privacidade-prisão
Pois o palácio vira claustro
Pena que com mordomias de mansão

Na banda do mundo rico também vivem
Os almofadinhas de plantão
Perdem quase todo o tempo de suas vidas
Na enorme complicação
Que é a proeza de enfiar
As suas bufas no cordão

Os pequenos maltrapilhos
Também têm muita serventia
Somando-se a massa pobre
Sustentando a economia

Enfim os pequenos crescem
E com eles as dificuldades
De se imaginar uma sociedade feliz
Coberta de igualdade

O que resta é o apelo
Pra tratar os tais meninos
Com merecido e verdadeiro zelo

Não enchendo os ricos de egoísmo
Nem os pobres de sobejos
Dos restos que ainda sobram
Da alegria dos primeiros

George Gragório

Post Mortem

POST MORTEM

Olá, companheiros.
Últimos companheiros!
Únicos companheiros!
Terei eu servido mais que à vossa alimentação?

Jâmerson Terto

Não preciso de Amor

Não preciso de amor
Só preciso de consolo
De carinho, de abraço
De ciúme? Não, obrigado

Prefiro paixão que o amor
Pois esta é efêmera
Assim como a vida
Com realismo, sem utopia

Preocupação não se precisa ter
Em juntar-se no além
A coisa é pra ser vivida
E não esperada, pense bem

Chega de platonismo
Quero coisa material
Coisa pra eu pegar e sentir
Não coisa pra me preocupar

Quero a paixão sabe por quê?
Por que sei que ela acaba
E não é como no amor
Que todos fingem não saber nada
Dos ruídos, da decadência
Do final da experiência
Que é o “tudo” virando nada


No final bate a tristeza
Daquele amor tão diferente
Dos outros que acabavam
Ele era “verdadeiro”
Ele era diferente
Ele era diferente?

Se era não sei dizer
Mas sei que acabou
Na verdade nem sei se começou
Mas pra não matutar mais a questão
Prefiro acreditar na paixão
E já disse bem por que

George Gregório

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Algum Rodrigues

ALGUM RODRIGUES

Ele sonha como todos,
Mas acorda diferente.
Boêmio como o vinho,
Suave, seco e vermelho.

Um poeta latino,
Um menino,
Apaixonado,
Assim pelo mundo.

O mesmo mundo,
Que se perde em suas mãos,
Como as mulheres,
Que se perdem em seus braços.

Um camarada...


Phelipe Bezerra Braga

Dever Direito

DEVER E DIREITO

Eu tenho o direito,
De amar quem eu quero,
De sofrer por quem eu quero,
De buscar quem eu quero.

Eu tenho o dever,
De amar quem eu quero,
De sofrer por quem eu quero,
De buscar quem eu quero.

Porque quando me apaixono,
Meus olhos brilham mais que as estrelas,
Meus sonhos se tornam reais,
A dor do amor me deixa vivo.

Phelipe Bezerra Braga

Tempo

TEMPO

Parece que foi ontem,
Que te conheci.
Ainda sinto o cheiro,
Suave de teu perfume.

As centenas de quilômetros,
Que podiam nos separar,
Tornou-nos próximos.

O tempo corre,
A amanhã nos encontraremos.

Para tornar real,
Nossos sonhos.
Para estarmos juntos.


Phelipe Bezerra Braga

Senhor dos Sonhos

SENHOR DOS SONHOS

Ele caminha a passos rígidos e rápidos,
Como alguém que conhece o caminho,
Mas no fundo vai sem destino.

O passar do tempo,
Que nos castiga,
O engrandece.

Um pequeno Senhor dos Sonhos,
Que se vê em meio a um oceano,
De esperança em seus olhos.

24/09/2008
Phelipe Bezerra Braga

PS.: Essa poesia foi feita em homenagem ao meu avó, José.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Entre Águas

ENTRE ÁGUAS

A água ardente,
Pode me fazer sorrir,
Mas me deixa vazio,
Quando me percorre.

A água de cheiro,
Que me lembra teu perfume,
Faz-me sorrir e sonhar,
Com um novo encontro.

A água da chuva,
Molha-me por inteiro,
Me completa e ao mesmo tempo,
Leva uma parte de mim.

A água em meus olhos,
Deixa-me mais forte,
Enquanto corro pelas águas.

10/08/08
Phelipe B. Braga

Corpos Genéricos

Corpos genéticos

Mataram três pessoas: Uma criança, Clara e o ébrio.

A aurora de uma vida
Interrompe-se pelo o ódio.
O sorriso verdadeiro
Não pedi, não canta, morre.

A infância adora
Interrompe-se mais uma aurora.
O térreo, confuso, da vida clamou choroso.
Houve brincadeiras e um crime.

Clara, mãe, filha e moça
Chorou já não chora.
Viveu intensamente... Amou verdadeiramente, ama.
Dona moça loira, seus mamilos acenderam vida.
Apagou-se a rotina
Agradecia o pão, rezava ao chão.
Seus olhos, Clara, já não fazem teu nome.

Sexta noite, goles e sede.
Dois olhos e uma vontade.
Já não era pai, não deixa de ser nunca.
O desequilíbrio que se faz com a bebida amarga
Completa-se com o presente pai.
Não há ausência de alimentos.
Nunca houve lamentos.
É viúvo
Há ausência de pessoas... Tornou-se ébrio
A vida caminha e espera conseqüências
A vida não para e por isso caminha até ao encontro da solução, não chora, apenas bebe.

Hoje não completa os corpos genéticos.
Houve um crime
A criança morrera.
O pai tornou-se só.
E a entidade família já não existe.
O mundo caminha e exige conseqüências.
Na Rua Guararapes houve um crime:
“Deixou-se um homem sem filho e sem mulher”
Tornou-se um desequilibrado.
Ninguém é culpado.
Mataram três pessoas: Uma criança, Clara e um ébrio.

Emerson Granja

domingo, 19 de outubro de 2008

Água e Sabão

ÁGUA E SABÃO

Tudo meu é teu,
Como se eu fosse seu,
E pudesse te presentear,
Com o céu.

Tudo teu,
Queria que fosse meu.
E o que sou,
Queria que fôssemos nós.
E que não se acaba,
Com água e sabão.

21/09/2008
Phelipe Bezerra Braga

Um Anjo

UM ANJO

Perdi,
Perdi o carinho que não tive,
O sorriso que não vi.

Não à vi chorar,
E chorei.

Perdi,
O meu sorriso infantil,
Sinto a sua falta.

Ganhei um anjo,
Um anjinho da guarda.

08.05.08
Phelipe B. Braga

Estátua Pensante

Estátua Pensante

Por que me provocas,
Oh rosto contente?
Abrasas meu sangue
E me matas em vida
volto sempre e te vivo,
Diariamente

Não me tomas assim,
oh rosto inquietante!
Tu parado e sorrindo
Gravou-se, infernal,
No meu corpo,
Minha mente

Cuidado comigo,
Oh praga irritante!
Que escrevo pra ti
E em qualquer dia quente
Ainda mexo contigo,
Estátua pensante.

18/10/08
Gabryella Ruiz

Nascer do Sol

NASCER DO SOL

Esperei o sol nascer,
com a lembrança de teus olhos.
há dias não a vejo,
não sinto teu perfume.

As cores no céu,
se misturam,
assim como nossas pernas,
se misturaram.

Meus olhos,
não vêm,
a tua beleza.
Assim como os teus,
não vêem,
o meu amor.

Phelipe B. Braga

Versos de um menino insone ou Poesia de Amor

Versos de um menino insone ou Poesia de Amor

Será que ela ta pensando neu,
Que nem eu to em minha cama?
Será que ela já me esqueceu?
Será que ela ainda me ama?

E será que ela vai ser minha?
Ou será que ela só me engana?
Quantos anos será que ela tinha?
Verei ela essa semana?

Ramon Lacerda

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Busca por algo novo

BUSCA POR ALGO NOVO

Não consigo mais fingir,
A minha alegria sempre triste,
Não me engana mais.

Queria que teus lábios,
Mudassem tudo isso,
Enquanto toca os meus.

Quero apenas alguém disposto,
A se apaixonar,
Talvez pelo seu oposto,
Apenas para amar.

Correr o risco,
De se apaixonar,
Com o primeiro beijo,
E os primeiros olhares.

13/10/2008
Phelipe Bezerra Braga

Sutilmente bela e suícida!

Desejo de Finar

É mal desejar
Que o coração pare de trabalhar?

Se difícil é
com o viver conviver
Se a vida
insiste em expulsar

Quero que a Morte me leve
De maneira rápida
doce
leve.

Ramon Lacerda

Sem Lençol - Gabryella

Sabe,
Quando há um pouco de tudo em alguma coisa
É quando nada se sabe sobre o que
Mora no fundo desse vazio
Vazio complexo, vazio úmido,
Vazio, imenso e sombrio.

Sabe,
Quando não há o que dizer,
Quando o frio se enrosca em seu corpo,
Vai apertando-lhe o peito, sussurrando frases obscenas,
Espanca suas carnes, invade a sua alma
E você, inerte, sufocado, tenta dormir, apenas.

Sabe,
Quando suas mãos não querem mais
o toque de lápis nenhum
Violentam palavras com socos
Em uma velocidade que te faz estar distante
E você não vê, você não sente

Mas você sabe
Que o poeta é um fingidor,
Finge tanto, em tantas páginas de amor,
Que você até entende elas virarem de repente.

Gabryella Ruiz
Esperando Passos

Em passos
Passo a noite
Contando segundos

Quero ir ver um amigo
Mas meus sapatos azuis
Não podem passar a porta

O tempo curto
Passo pensando
Quando ela chegará
Para me libertar

Gostaria de escutar
Pelos portões desse lar
O som agudo
De seu calcanhar

Ramon Lacerda

A menina Defesnestrada

A menina defenestrada


Muito mesmo se falou da menina defenestrada
O que não ouvi dizer foi das mortes desalmadas
Dessas que bem perto acontecem
E que por ofuscação dos edifícios
Rapidamente se esquecem

Dos preços que sobem?
Ninguém mais lembra
O que resta a nós?
Mudar de canal e ver se dá zebra
Se acontece que num desses
Não passe mais a tal menina
Que com tristeza se foi
E que com tristeza ainda fica
Servindo de “circo” pra o povo
E de “pão” pra o picoleseiro
Que o que vende num mês todo
Acabou-se no mosqueiro

Daqueles que esperavam os assassinos
Que as próprios moscas julgaram
Sem processo ou legalidades
Mas apenas com seus instintos
Que elegem os que nos governam...
A voz do povo é a voz de deus!

Mas errado ainda fico e omito
Se não acabar o que vos foi dito
Pois o circo quem faz é a mídia
E o pão ela mesma come
Das migalhas que sobram
Reciclam e ainda consomem

Se não quer fazer jornalismo
Faça apenas humorísticos
Que não seja aquela zorra
Bote o zorro que me contento
Mas que não venha com todo intento
Acabar com o que ainda resta
Da mente crítica e da inteligência
Do povo que lhe dá sustento.

George Gregório

Antes do Sono - Ramon

Antes do Sono

Páginas em branco
Me tornam apreensivo
Nervoso

Não posso forçar a caneta
Se a mão está fria
A tirar a virgindade
Da folha fazia

Com o punho estático então
Coço a mente
O cabelo quente
Atrás da idéia

E quase sem notar
A premeditação inconsciente
Escrevo umas 15 frases
E me mato rotinamente.

Ramon Lacerda

Mais um comapanheiro

Da educação

Eu não sei de muita coisa,
pouca coisa por mim é sabida,
mas o pouco que sei
anuncia com um estampido
o muito que há para vir
e rir,
rir
e rir
até que meu sorriso
ilumine o que virá,
a massa enorme do que saberei.

sonh+ar
cons-tru-ir o saber
que não sabia
com um s
um a
um b
um e
um r
e reticências

E largas e universais
reticências.

Jorge Luan Rodrigues

Em nome do Pai

EM NOME DO PAI

Ó rapaz,
Como é pesado
Ser seu irmão

Eu não queria esse pai
A quem todos chamam bom
Muito menos esse senhor
Louvado como justo

Só queria um companheiro
Outro melhor amigo
De quem um simples abraço

Me serviria de abrigo
E eu esqueceria de ser santo
Além do autoritarismo
Seria igual, ao pesar da idade
Seria filho.

Ramon Lacerda

Um Pouco Além

UM POUCO ALÉM
Ainda sinto minhas mãos percorrerem teu corpo,
Meus lábios mordidos pelos teus,
O cheiro de teu perfume.

E de repente sinto saudade de teu corpo moreno,
De tua pele arrepiada junto a minha,
E de meu suor misturando-se com o teu.

Os dias vão passando,
Mas não quero que o futuro,
Venha e leve minhas lembranças de ti.

Quero apenas te encontrar,
Em um dia qualquer,
E reviver tudo,
E voltar a viver...
E voltar a viver.

01/10/2008
Phelipe Bezerra Braga

Chuva

CHUVA

A brisa fresca anúncia a chuva,
que vem em pingos delicados.
Vou correr na chuva,
feito um criança.

E a chuva vai levando o meu medo,
e me traz o sorriso,
a felicidade infantil,
que há tempos não sentia.

Quantas chuvas passaram,
e por medo não me entreguei,
quantas vezes deixei de sorrir,
pelos olhares alheios.

31/03/2008
Phelipe Bezerra Braga

Sempre Presente

SEMPRE PRESENTE

A dor do luto,
É inexplicável,
A morte incompreendida.

Estamos certos,
Que não há mais volta,
Enquanto as lágrimas descem.

Mas de onde vem,
Aquele vento que nos conforta?
O calor que nos aquece,
Quando mais precisamos?
E aquele passarinho,
Que nos prende a atenção,
E nós mostra a beleza da simplicidade?
E os nossos sorrisos,
Que brotam do nada?
E aquele perfume,
Que surge com a lembrança?

Eles nunca se foram,
Sempre estiveram aqui,
Ao nosso lado.
15/10/2008
Phelipe Bezerra Braga

Inquietação

INQUIETAÇÃO
Enquanto normalmente,
As pessoas sorriem satisfeitas,
Eu procuro entende-las,
E procuro entender-me.

Enquanto algumas pessoas,
Assistem a TV,
Eu não suporto me ver,
Como alguém tão pequeno.

A verdade não é absoluta,
Muito menos essa tão absurda,
Que nos faz acreditar,
Que tudo esta bem e não precisa mudar.

Enquanto normalmente,
Não consigo dormi.
Enquanto algumas pessoas,
Gritam silenciosamente.

10/10/2008
Phelipe Bezerra Braga

Um Papel

UM PAPEL
Definitivamente,
Este que vós escreve,
Não passa de um personagem.
De um herói,
De revistas em quadrinhos.
De um galanteador,
De livros de romance.
De um filho,
De uma fotografia.
De um amigo,
De um Orkut.
Denifitivamente,
Este que vós escreve,
Não sou eu.
10/10/2008
Phelipe Bezerra Braga