Não preciso de amor
Só preciso de consolo
De carinho, de abraço
De ciúme? Não, obrigado
Prefiro paixão que o amor
Pois esta é efêmera
Assim como a vida
Com realismo, sem utopia
Preocupação não se precisa ter
Em juntar-se no além
A coisa é pra ser vivida
E não esperada, pense bem
Chega de platonismo
Quero coisa material
Coisa pra eu pegar e sentir
Não coisa pra me preocupar
Quero a paixão sabe por quê?
Por que sei que ela acaba
E não é como no amor
Que todos fingem não saber nada
Dos ruídos, da decadência
Do final da experiência
Que é o “tudo” virando nada
No final bate a tristeza
Daquele amor tão diferente
Dos outros que acabavam
Ele era “verdadeiro”
Ele era diferente
Ele era diferente?
Se era não sei dizer
Mas sei que acabou
Na verdade nem sei se começou
Mas pra não matutar mais a questão
Prefiro acreditar na paixão
E já disse bem por que
George Gregório
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