PELA NOITE
Minha caminhada noturna
Não é mais a mesma.
Não temo mais por mim,
Temo pelo mundo.
A rua vazia
O vento frio
Não me aterrorizam.
Os fantasmas escondidos,
Esses sim me fazem tremer.
Um homem que dorme na rua,
Uma criança que se vende.
O mundo que me mata
Me tona vivo,
Faz-me querer lutar.
26/07/2008
Phelipe Bezerra Braga
Um comentário:
Muito boa essa poesia, dolorida, em sua medida, a dor do "estar no mundo", do "sentir-se no mundo". òtima
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