quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Pela Noite

PELA NOITE

Minha caminhada noturna
Não é mais a mesma.
Não temo mais por mim,
Temo pelo mundo.

A rua vazia
O vento frio
Não me aterrorizam.

Os fantasmas escondidos,
Esses sim me fazem tremer.
Um homem que dorme na rua,
Uma criança que se vende.

O mundo que me mata
Me tona vivo,
Faz-me querer lutar.

26/07/2008
Phelipe Bezerra Braga

Um comentário:

Danilo Ribeiro disse...

Muito boa essa poesia, dolorida, em sua medida, a dor do "estar no mundo", do "sentir-se no mundo". òtima