segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Ventilador

VENTILADOR

A cidade está deserta,
Tão clara e silenciosa,
Talvez a explicação venha do céu.

Ou do suor,
Que desce suavemente,
Sob minha pele ainda quente.

As pessoas se protegem,
Em suas casas e vagam,
Como fantasmas presos ao conforto.

Um conforto hipnotizante,
Muitas vezes paralitico.
E a vida se vai,
Diante de um ventilador.

09/10/2008
Phelipe Bezerra Braga

Nenhum comentário: