VENTILADOR
A cidade está deserta,
Tão clara e silenciosa,
Talvez a explicação venha do céu.
Ou do suor,
Que desce suavemente,
Sob minha pele ainda quente.
As pessoas se protegem,
Em suas casas e vagam,
Como fantasmas presos ao conforto.
Um conforto hipnotizante,
Muitas vezes paralitico.
E a vida se vai,
Diante de um ventilador.
09/10/2008
Phelipe Bezerra Braga
Nenhum comentário:
Postar um comentário