12 DE MAIO
O trovão corta o silêncio da noite
As pessoas se apressam,
A tempestade começa em pequenos pingos,
O vento frio corta nosso corpo como uma faca.
No escuro os relâmpagos
Deixam-me escrever.
Penso em um chá quente
No calor do corpo de uma mulher.
A luz volta aos poucos
A chuva chega ao fim,
E com ela a minha poesia.
12/03/2008
Phelipe Bezerra Braga
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