quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

12 de Maio

12 DE MAIO

O trovão corta o silêncio da noite
As pessoas se apressam,
A tempestade começa em pequenos pingos,
O vento frio corta nosso corpo como uma faca.

No escuro os relâmpagos
Deixam-me escrever.
Penso em um chá quente
No calor do corpo de uma mulher.

A luz volta aos poucos
A chuva chega ao fim,
E com ela a minha poesia.

12/03/2008
Phelipe Bezerra Braga

Nenhum comentário: