Primeiro incendiamos o canavial
Feito uma cachaça que queima a garganta.
Depois corta-se a cana e espalha
O mel pelo chão
Feito o sangue dos escravos modernos.
E o caldo de cana no calor torna-se açúcar,
Feito um dia de trabalho
Que acaba numa noite de sono.
Nenhum comentário:
Postar um comentário