Ave, por que tu sobes
Em teu vôo calmo
Toda vez que eu ando
Tentando pisar
No mais seco solo
Com solas mais nobres
Tu me redescobres,
Volta a decolar
Esse vôo leve
Não espera ainda
Que o que ele pensa
Ser, de todo, igual
Se revele, em breve,
Solidão mais linda
Tendo o que se inventa
Sobre o natural
Mal não faz algum
Resto de querer
Bem devia ser
Tido como a flor
Nasce do cantar
Fica até o fim
Ri, a madrugar
Volta aqui pra mim
Ave, não se vá
Só quero o meu bem
Só quero o teu bem
Fique,
Cante em paz
Olhe o céu,
Olha essa cena!
Quietinho, rapaz
Fica assim,
Pois é o fim
Deste poema
Gabryella Ruiz
Um comentário:
Show de bola Gaby. Tá muito massa essa.
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